Mais uma vez estou aqui em minha epopéia shakespeariana. Hoje venho pensar um pouquinho sobre o amor baseado na história de Romeu e Julieta.
Em princípio o que é o amor? Será que realmente eles se amavam. A história conta que mal Romeu comia e dormia, fruto de um sentimento por outra moça e de repente, em uma festa, se vê “amando” Julieta, perdidamente. Trocam juras de amor eterno. Como toda obra de Shakespeare, essa também é dramática. Os dois acabam mortos. Fruto do amor? Será?
“O amor para mim é vida.” Concordo com essa máxima. O amor constrói, liberta, afaga a alma, faz as pessoas voarem por céus altaneiros. O amor leva – nos ao sentimento de renuncia, não ao extremo da morte. Arriscaria dizer que Romeu e Julieta viveram não a construção de um amor (tijolo por tijolo), mas sim uma paixão avassaladora que os conduziu a morte. Amor sempre é vida, paixão não, e as vezes, como no caso, pode ser morte.
E agora nos meros mortais, o que é o Amor (sentimento cantado em prosa e verso)? O que é amar verdadeiramente alguém? Para mim, Luciano, amor é vida em renuncia. Quando o outro precisa e conscientemente escolhemos parar nossa vida (nossas atividades, nossos compromissos, nossas prioridades em atenção ao outro). Assim poderia arriscar dizer que amor é doação... Doação de vida. Logo, amar realmente alguém poderia ser doar vida a alguém, em atenção, respeito, cumplicidade, fidelidade e troca.
Preciso terminar, e preciso terminar com um questionamento: - PARA VOCÊ O QUE É O AMOR? E; VOCÊ REALMENTE AMA ALGUÉM?
POR LUCIANO DE PAULA.
Vc me ama????
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