CUIDANDO DO SER X - CRISE

Cuidando do Ser X – CRISE.

Ao olhar para dentro de si mesmo. Ao perceber a história vivida, qualquer ser humano poderia se lembrar de momentos de crise, de dificuldades que foram esperienciadas.  Ao perceber o momento presente pode se deparar com situações críticas nas mais diversas áreas. Quem não tem crise na familiar em algum setor, seja financeiro, emocional ou físico? Quem não tem crises no trabalho? Quem não tem problemas de socialização? Poderia descrever inúmeros outros lugares onde a crise ou as crises insistem em se instalar, mas em especial a crise que mais destrói, penso, é a crise existencial.

                A palavra japonesa para crise é representada por duas linhas paralelas (||). Cada uma dessas linhas tem um significado. A primeira significa problema, a segunda  oportunidade.

Se esteve, se esta ou se estará em crise. Crises são processos inerentes a natureza humana. A estabilidade é um ideal quase utópico nessa vida. Estabiliza-se de um lado, desestabiliza-se de outro. É natural, é a vida. O que fará toda a diferença é a perspectiva que será adotada diante da crise. Esta pode ser a chance de supervalorizar o problema, ou pode ser a oportunidade para crescimento e amadurecimento. 

Os japoneses são sinônimos de superação. A história diz isso. Quem sabe, em parte, por esta postura de encontrar no problema, na dificuldade, na crise uma oportunidade de crescimento, de desenvolvimento e de fazer e refazer a vida sob uma perspectiva diferente.

Hoje. Hoje é o momento de rever quais tem sido as posturas adotadas diante dos momentos de críticos da vida. A crise é muito mais do que um problema, é uma oportunidade, diria a cultura japonesa. Oportunidade de galgar novos patamares, novos horizontes, novas perspectivas. Veja a crise não como problema, veja a crise como crisemento. (crescimento)

             “Todo o ponto de vista é a vista de um ponto”, mude o seu!

É apenas mais uma oportunidade!

CUIDANDO DO SER IX – DISTANCIAMENTO

CUIDANDO DO SER IX – DISTANCIAMENTO



Tenho vivido algumas coisas interessantes nesses últimos dias. Estava sentado à mesa tomando café, e me peguei refletindo sobre algumas pessoas que hora estavam próximas a mim, e atualmente estão distantes, bem distantes. Ou talvez eu não esteja próxima a elas. O fato é que a distância é real e emocional. Estamos de fato e de direito longe, bem longe!



Porque nos distanciamos uns dos outros? Porque mesmo perto, às vezes nos sentimos imensamente longe? Alguém disse: “O que cala afasta, o que se fala aproxima”. Em parte acredito nisto, pois dentre os meus (ex)relacionamentos, pois não pretendo mais investir neles, alguns apenas se aproximavam para pedir alguma coisa, ou por interesse outro, em busca de um benefício egoístico. Nunca vou revelar isso, pode ser um erro, mas já causou distanciamento, pode ser um erro calar, mas hoje, “as palavras me desculpem, o silêncio é fundamental”.


Não quero pessoas em meu círculo íntimo se aproximando por interesse. Ou que apenas ligue quando precisam de alguma coisa. Isso para mim é um relacionamento de mão única, e não cabe em minha filosofia de vida. Relações de amizade deveriam ser como vias expressa de mão dupla, dinâmica para ambos os lados.


Isso tudo me fez refletir sobre minha postura em relação aos outros. Será que para alguém tenho transmitido essa postura interesseira? Será que sou visto como um interesseiro egoísta? Nesse exato momento, como um filme, estou analisando meu comportamento, e se entender necessário irei mudá-lo, mesmo que isso me causa um certo afastamento.


Cuidar do ser é a minha proposta. Gostaria de manter perto de mim todas as pessoas interessantes que conheci, mas isso é uma empresa impossível. Salomão disse: “há tempo para todo propósito debaixo do céu, tempo de juntar e tempo de separar”, para mim esses são dias nublados, são dias de conscientização e de distanciamento. Relacionar-me e se relacionar por interesse não é nobre, não é digno, não é integro. Então, que sigamos nossos caminhos, que levemos e guardemos de bom o que significamos um para o outro, pois a vida é a vida que segue. E, seja feliz!